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    Escritora, professora, linguista e teóloga, há vinte anos envolvida no trabalho voluntário de produção de material e ensino. Licenciada em Letras - Português-Inglês pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Bacharel em Teologia pela Faculdade Fidelis, Curitiba/PR. Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Doutoranda em Teologia Exegese e interpretação da Bíblia) pela PUCPR. Cursos e publicações disponíveis: https://linktr.ee/angelanatel Endereço para correspondência: Caixa Postal 21030 Curitiba - PR 81720-981 Produção disponível em https://independent.academia.edu/AngelaNatel Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7903250329441047

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Gerda Lerner, “A Criação do Patriarcado”.

“O sistema do patriarcado só pode funcionar com a cooperação das mulheres. Esta cooperação é assegurada por uma variedade de meios: doutrinação de gênero; privação educacional; a negação às mulheres do conhecimento de sua história, a divisão das mulheres, uma da outra, definindo ‘respeitabilidade’ e ‘desvio’ de acordo com as atividades sexuais das mulheres; por restrições e coerção direta; pela discriminação no acesso aos recursos econômicos e ao poder político; e pela concessão de privilégios de classe para conformar as mulheres…

As mulheres participam há milênios do processo de sua própria subordinação porque foram psicologicamente moldadas de modo a interiorizar a ideia de sua própria inferioridade. O desconhecimento de sua própria história de luta e realização tem sido um dos principais meios de manter as mulheres subordinadas…

Vimos como os homens se apropriaram e depois transformaram os principais símbolos do poder feminino; o poder da Deusa-Mãe e das Deusas da fertilidade. Vimos como os homens construíram teologias baseadas na metáfora contrafactual da procriação masculina e redefiniram a existência feminina de uma forma estreita e sexualmente dependente. Finalmente, vimos como as próprias metáforas do gênero expressaram o macho como norma e a fêmea como desviante; o macho como um todo e poderoso, a fêmea como inacabada, mutilada e sem autonomia. Com base em tais construções simbólicas, embutidas na filosofia grega, nas teologias judaico-cristãs e na tradição jurídica sobre a qual a civilização ocidental é construída, os homens explicaram o mundo em seus próprios termos e definiram as questões importantes de modo a se tornarem o centro do discurso”.

~ Gerda Lerner, “A Criação do Patriarcado”.

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