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    Escritora, professora, linguista e teóloga, há vinte anos envolvida no trabalho voluntário de produção de material e ensino. Licenciada em Letras - Português-Inglês pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Bacharel em Teologia pela Faculdade Fidelis, Curitiba/PR. Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Doutoranda em Teologia Exegese e interpretação da Bíblia) pela PUCPR. Cursos e publicações disponíveis: https://linktr.ee/angelanatel Endereço para correspondência: Caixa Postal 21030 Curitiba - PR 81720-981 Produção disponível em https://independent.academia.edu/AngelaNatel Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7903250329441047

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Por que ninguém fala sobre isso?

“Eu realmente fico de cara como uma sociedade não percebe crianças sendo radicalizados para a violência masculinista nas redes. Assim como não percebe a ligação disso com redes de desinformação e patrocínio da extrema direita.

Só de entrar 15 segundos no Tiko e Teko eu já vi tantos vídeos masculinistas e de conteúdo violento e ganguista que fiquei assustada. No nível de dizer que mulheres são responsáveis por estupros e que armas são para defesa da honra.

Fora os jogos, grupos de Discord e outras tecnologias que diminuem a capacidade crítica e a empatia de crianças, jovens e promovem comportamentos bélicos de resolução e conflitos e ninguém nem tchun

Será que o celular é mesmo a melhor babá pra sua criança?

Por exemplo, YouTube oferece juntamente com conteúdos alvo para crianças vídeos de tubers e montagens de animação de personagens matando, estripando, arrancando membros, esfolando vivos ou atirando em outros personagens.

Vídeos de massinha, slime, e outros brinquedos de crianças são repostados com vídeos ou voice over de histórias de sequestro, assassinato, violência sexual e extrema contra mulheres e crianças.

Esse tipo de conteúdo deixa menores sensíveis e responsivos a qualquer gatilho externo que pareça uma ameaça. E suscetíveis a comprar, pegar escondido, portar, e usar armamentos que podem ser conseguidos em casa, em situações sociais corriqueiras em casa, na escola e entre amigos.

Não é a toa que crianças tão levando facas, armas, granas da pra escola. Literalmente tem mais de 281 páginas deste tipo de jogo nas centrais de apps de grandes sistemas como OS e Android. Uma das séries mais vistas no mundo todo, e que durou 5 anos no top 10 da UK foi Peaky Blinders.

Não estranhamente, o Reino Unido que já tem um antecedente histórico de gangues violentas que agem com instrumentos cortantes, ao ser exposta à glamourização da história de um de seus principais expoentes, teve um aumento de 95% na violência de adolescentes e crianças com armas perfurocortantes.

A gente tá falando de criança com facão no metrô no Reino Unido e criança com granada na escola na Bahia. E não criança com arma nos EUA, mas também.

Porque ninguém parece estar preocupado com isso, ou ligando nada disso há pelo menos 20 anos de internet desregulada, aplicativos novos de longo alcance infanto juvenil sem nenhum tipo de moderação de conteúdo, jogos cada vez mais violentos e conteúdo masculinista viral em escala industrial na cabeça de geral patrocinado pela mesma extrema direita que põe gente na frente de quartéis?”

Sueli Feliziani

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