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    Escritora, professora, linguista e teóloga, há vinte anos envolvida no trabalho voluntário de produção de material e ensino. Licenciada em Letras - Português-Inglês pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Bacharel em Teologia pela Faculdade Fidelis, Curitiba/PR. Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Doutoranda em Teologia Exegese e interpretação da Bíblia) pela PUCPR. Cursos e publicações disponíveis: https://linktr.ee/angelanatel Endereço para correspondência: Caixa Postal 21030 Curitiba - PR 81720-981 Produção disponível em https://independent.academia.edu/AngelaNatel Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7903250329441047

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“Você não paga minhas contas então não tem direito a controlar minha vida”. Mas se pagasse, poderia?

“Você não paga minhas contas então não tem direito a controlar minha vida”.
Entendo o sentido da frase, mas me pergunto: então pagar as contas de alguém compra também o direito ao cerceamento sexual, afetivo, político?
A falta de autonomia financeira vem sendo uma grande moeda simbólica de controle da sexualidade (especialmente de mulheres cis e pessoas LGBT). No contexto da família normativa, a moradia, alimentação e vestimenta frequentemente são usadas como chantagem emocional, como forma de coerção em diferentes dimensões.
“Será cobrado apenas um valor simbólico”, esse valor pode ser dos mais superfaturados que se pode ter.
O amor romântico, aliado ao machismo e racismo, a todo momento convoca uma renúncia de si, como se fosse egoísmo cuidar da própria saúde, dos próprios sonhos e projetos de vida.
Centenas de filmes e séries colocam como um grande dilema escolher entre uma oportunidade incrível de trabalho e namoro, entre uma chance ótima de estudo e o casamento.
Em relações LGBT é bastante comum que haja mudanças de cidade, de estado, de país, tendo como único motivo a paixão, tendo como única rede de apoio, a relação de namoro. Isso tende a criar uma situação de dependência não saudável, em que o término é adiado ao máximo a despeito da falta de qualidade da relação, como se terminando o namoro a pessoa “não tivesse mais nada”, como se assim “perderia tudo”.
A construção de projetos e planos coletivos é fundamental, mas a pior forma de coletivizar a vida é através da promessa do amor romântico.
Desconstruir essas formas de se relacionar é um gesto de autocuidado consigo e com o coletivo, pois cuidando de nossa saúde é que poderemos melhor contribuir para as lutas sociais.
Utilizemos nosso tempo sabiamente ❤
Postagem de Geni Nuñez – @genipapos no Instagram
Assista a live Descatequizar para Descolonizar, com Geni Nuñez em meu canal do Youtube (Angela Natel) – https://www.youtube.com/watch?v=mhtXVH-kO3I&t=2115s

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