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    Escritora, professora, linguista e teóloga, há vinte anos envolvida no trabalho voluntário de produção de material e ensino. Licenciada em Letras - Português-Inglês pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Bacharel em Teologia pela Faculdade Fidelis, Curitiba/PR. Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Doutoranda em Teologia Exegese e interpretação da Bíblia) pela PUCPR. Cursos e publicações disponíveis: https://linktr.ee/angelanatel Endereço para correspondência: Caixa Postal 21030 Curitiba - PR 81720-981 Produção disponível em https://independent.academia.edu/AngelaNatel Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7903250329441047

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CRITICAR A MONOGAMIA NÃO É UMA QUESTÃO DE OPINIÃO

CRITICAR A MONOGAMIA NÃO É UMA QUESTÃO DE OPINIÃO
“Nos últimos dias, conforme postei textos com críticas à estrutura monogamica, recebi muitos comentários tipo “não acho que x violência tem a ver com a monogamia”.
Gostaria de escurecer que essas críticas não são invenção minha, nem são feitas sem embasamento (coloco as referências em todos os textos, só procurar). É um estudo e uma vivência, os quais compartilho por meio de textos.
Realmente não estou mais disponível pra responder múltiplas vezes que criticar a monogamia é criticar um regime sexual-afetivo, reforçado pelo cristianismo e pela colonialidade historicamente. É um conjunto de valores e crenças que colocam a posse e a perda de autonomia como equivalente ao amor, que legitimam a violência caso alguém “adentre o território sagrado da relação” (sim, recebi um comentário assim).
A monogamia é uma estrutura assim como o racismo, a misoginia, a heterossexualidade, a cisgeneridade, o capacitismo etc Estamos apontando uma estrutura problemática e a NÃO-monogamia é um tentativa de romper com isso.
Se esse tema é novo pra você, pare um pouco pra se informar. Se você está com raiva, angústia, tristeza diante do tema, recomendo o exercício de desnaturalizar o ódio e desejo de destruição de tudo que “invade o espaço sagrado da relação” e fortalecer um território onde você pode de fato destrinchar as sensações de posse, insegurança, vingança, ciúme – sem imediatamente pegar o caminho da monogamia pra responder isso tudo.
Acho muito contraproducente, ainda mais em tempos de extremismo religioso e conservadorismo político, continuarmos achando que o amor não é político e cultural, e que não existem estruturas de opressão que o direcionam. A monogamia é uma dessas estruturas e tem tudo a ver com a dificuldade de acessar o divórcio, com o feminicídio, a violência doméstica, as limitações nos direitos das famílias, relações abusivas, o amor romântico, as hierarquias nas relações e por aí vai.”
Postagem de @raizdomato (Instagram)

Fonte: https://www.instagram.com/p/CnHxtwmOzsh/?igshid=NDdhMjNiZDg%3D

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