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    Escritora, professora, linguista e teóloga, há vinte anos envolvida no trabalho voluntário de produção de material e ensino. Licenciada em Letras - Português-Inglês pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Bacharel em Teologia pela Faculdade Fidelis, Curitiba/PR. Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Doutoranda em Teologia Exegese e interpretação da Bíblia) pela PUCPR. Cursos e publicações disponíveis: https://linktr.ee/angelanatel Endereço para correspondência: Caixa Postal 21030 Curitiba - PR 81720-981 Produção disponível em https://independent.academia.edu/AngelaNatel Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7903250329441047

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Aparato do Estado para “conter” terroristas?

Segue o carrossel pra ler a reflexão.
E tem texto:
nos últimos dias, o dispositivo do choque despertado pelo bolsonarismo vem sendo estrategicamente manipulado para despertar paixões reacionárias no campo “progressista”: o desejo por um Estado forte, capaz de identificar quem compreende enquanto terrorista, para rapidamente puni-los e – através do exercício de dita punição exemplar – mostrar a “força” da democracia.
A mobilização de lutas sociais sendo capturada por um imaginário infantil de “mocinhos e bandidos”, no qual o apelo a um estado repressor, às leis antiterrorismo, o discurso “antivandalismo” parecem se tornar tecnologias legítimas – desde que utilizados para combater os “verdadeiros bandidos” (no caso o bolsonarismo), esquecendo a facilidade que governos petistas terão em virar essas mesmas tecnologias contra nós quando for conveniente.
Questões que dialogam com nossa própria imobilidade política: ao invés de nos autoorganizarmos para confrontar os fascistas lá onde estão – nas ruas -, nos reduzimos a atos simbólicos distantes de qualquer confronto concreto, que se resumem a clamar pela proteção policialesca do Estado que acreditamos ter ocupado através das urnas.
Mas e quando os interesses petistas se desalinharem dos nossos? E quando formos nós, novamente, as vândalas – tal como em 2013?
Se liguem.
Temos muita tarefa pela frente: articular nossas próprias estratégias de enfrentamento ao fascismo, nos desarticulando do Estado que tenta parasitar nossas pautas para alimentar suas máquinas repressoras.
(para mais referências, leiam o último texto de @dra.fufu , e a live dela com @vinyrodrigues_zn postada hoje)

@lesbikaos.groove (Instagram)

Não só o aparelho repressor mobilizado contra bolsonaristas pode se voltar contra nós, fazendo dessa situação um laboratório para testar e aprimorar novas tecnologias de controle e exceção, mas há também o fato que a economia-política-libidinal do bolsonarismo se encontra, em partes, nessas tecnologias, que o gestaram: um bolsonarismo antes de bolsonaro, que foi sendo gestado na polícia, no cárcere, no judiciário com toda guerra aos “vagabundos” e “bandidos”. Todo o ethos viril-militar dos cidadãos de bem encontra no Estado Penal as bases de sua atual máquina de guerra. Investir mais nesse aparelho, dar mais protagonismo pra polícia, pro militarismo, na repressão é investir e financiar ainda mais o bolsonarismo cujas forças elementares são as forças repressivas que se autonomizaram politicamente e nunca vão se opor de fato à extrema-direita. É um tiro no pé em várias dimensões e com efeitos a longo prazo catastróficos no combate a extrema-direita.

@cat.usp (Instagram)

Fonte: https://www.instagram.com/p/CnPqzAlPXF2/?igshid=NDdhMjNiZDg%3D

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