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    Escritora, professora, linguista e teóloga, há vinte anos envolvida no trabalho voluntário de produção de material e ensino. Licenciada em Letras - Português-Inglês pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Bacharel em Teologia pela Faculdade Fidelis, Curitiba/PR. Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Doutoranda em Teologia Exegese e interpretação da Bíblia) pela PUCPR. Cursos e publicações disponíveis: https://linktr.ee/angelanatel Endereço para correspondência: Caixa Postal 21030 Curitiba - PR 81720-981 Produção disponível em https://independent.academia.edu/AngelaNatel Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7903250329441047

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Num sistema político masculino, que o discurso vale mais que a ação. 

Num sistema político masculino, que o discurso vale mais que a ação. A disputa será sempre de narrativas.

Não precisa fazer o que se fala ou cumprir o que promete. Só precisa dizer.

Palavra dita, fã convencido.

O buraco que o Brasil vivencia hoje em relação as tais fake news (Mentiras propositais) não começou a ser cavado hoje. É uma prática antiga e Coletiva.

Homens construíram a chamada Democracia em cima de um discurso mentiroso.

Jean-Jacques Rousseau por exemplo argumentava que não existe Democracia com a participação de mulheres.

Ai me pergunto, por que estamos nessa de Defender tanto a Democracia?

Enquanto direcionam o foco para a defesa dessa tal Democracia, os acordos espúrios seguem acontecendo. E seguem acontecendo porque a maioria continua sendo homens. E a política continua sendo masculina.

Não me canso de lembrar que um dos argumentos para o Impeachment da Dilma é que ela não negociava. Não dialogava com os parlamentares como os outros presidentes. Ela era a mulher no cargo que não aceitava em alguma medida fazer a política masculina.

Entendo por exemplo quando leio algum Texto de 1905, da Lucy Parsons, dizendo que as mulheres, as trabalhadoras e trabalhadores não podiam discutir as questões trabalhista pela via da Política, mas sim pela via econômica: “Questões trabalhistas são econômicas e não política. Temos que rejeitar a política.”

Ela já em 1905 fazia essa crítica ao modo masculino de fazer política. É muito falatório, pouca ação efetiva.

“Ai Jussara, você ta dizendo que homem não serve pra fazer política?”

To fazendo uma constatação apenas. Eles, todos eles já provaram que são incapazes de administrar o que chamam de coisa pública. Porque a política é coisa deles, e se é deles, logo não é coisa pública.

Ano que vem tem eleições municipais. Para e pensa um pouco na polícia da sua cidade. O Cenário aí é homens, ou famílias que se mantem no poder legislativo e executivo, ano após ano e sempre fazendo as mesmas promessas? Mudanças com passos lentos e sempre ao fim de mandatos para garantir reeleição?

A prática masculina política é uma prática danosa. Precisamos falar sobre isso.

Texto de Jussara Cardoso

Fonte: https://www.facebook.com/100080872896162/posts/pfbid0UthuEuSZ6KWwLhVnHspMsjfNua1ybqP13qoZAc8cvDpxjCbzy6AY69rPSPKemzohl/?app=fbl

Conheça a cientista política Jussara Cardoso e sua pesquisa na live “Palavra de homem: Mapeando o Imaginário sobre o Feminino”, em meu canal do Youtube (Angela Natel) – acesse pelo link https://www.youtube.com/watch?v=X_Mb9damkSk&t=1358s 

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