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    Escritora, professora, linguista e teóloga, há vinte anos envolvida no trabalho voluntário de produção de material e ensino. Licenciada em Letras - Português-Inglês pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Bacharel em Teologia pela Faculdade Fidelis, Curitiba/PR. Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Doutoranda em Teologia Exegese e interpretação da Bíblia) pela PUCPR. Cursos e publicações disponíveis: https://linktr.ee/angelanatel Endereço para correspondência: Caixa Postal 21030 Curitiba - PR 81720-981 Produção disponível em https://independent.academia.edu/AngelaNatel Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7903250329441047

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Atentados contra minorias políticas, se não for em escolas, será em outros espaços.

Atentados contra minorias políticas, se não for em escolas, será em outros espaços.

Ouvi muitas pessoas dizendo que “tem que ter sensor de metal” nas portas das escolas. E isso é uma ilusão de solução tão grande que é até difícil explicar porque é ilusão.

A lógica política masculina age baseada na ação paliativa, ou seja, aquelas soluções que parecem melhorar momentaneamente e o problema volta a surgir de novo sempre com mais força.

Uma rápida pesquisa de como os EUAs estão lidando com esses ataques, e a gente vê que as sugestões passaram de porta com sensor para propostas de construções de salas estilos “quarto do panico”.

Dizem os adultos congressistas de lá “para que as crianças se escondam até o atirador ser contido pela polícia”.

Estamos caminhando para esse fracasso aqui também.

Temos que lidar com a realidade e a realidade é homens tem uma construção violenta em nossa sociedade. Existe nessa construção grupos de homens adultos mais radicalizados que estão cooptando meninos, crianças para esses discursos mais radicalizados.

Não adianta colocar sensor de metal nas escolas, se o que faz garotos agirem de formas violentas são os incentivos e influências que recebem de pessoas adultas.

A visão de masculinidade que esses meninos estão recebendo que é o grande problema social nosso, a pelo menos 5 mil anos.

Uma medida paliativa não confronta cultura violenta masculina. Pelo contrário, continua alimentando ela. É por isso também que homens tendem a exercer uma política paliativa e de não eficiente.

Porque medidas paliativas estão mais próximos da mediocridade masculina do que medidas efetivas.

Não se enganem, quer proteger seus filhos e filhas nas escolas? Comece olhando pra dentro da sua casa, quais influências de masculinidade os meninos estão recebendo, que exemplo de masculinidade o pai, tio, avó, amigos, professores estão sendo.

Enquanto homens estiverem confortáveis sendo mediocres no convívio social, meninos continuaram a produzir estratégias pare entrar em escolas e matar o maior numero de pessoas possível.

Texto de Jussara Cardoso

Conheça a cientista política Jussara Cardoso e sua pesquisa na live “Palavra de homem: Mapeando o Imaginário sobre o Feminino”, em meu canal do Youtube (Angela Natel) – https://www.youtube.com/watch?v=X_Mb9damkSk&t=1358s

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